Ilustração de Lado Tevdoradze
Quanto ao título, não estou estressada, nem desanimada e quem está e se identificou com o título, água benta, xô uruca, nada de palavras feias, muita sorte, bênçãos, ânimo e coragem. A merda em questão é aquela pop desejada nas coxias dos teatros, que soube outro dia qual era a origem do uso da palavra, adorei e como hoje estou indo ver um amigo palhaço, ator em sua atuação no palco do Gamboa nova, conforme convidei e resenhei aqui, resolvi trazer para cá a história da merda da sorte.
A expressão é francesa e surgiu no século passado, com o teatro em efervescência e as pessoas locomovendo-se de charretes. Os artistas começaram a se desejavam “merda” simplesmente, conta-se, mito ou fato, porque quanto mais cocô de cavalo havia na porta do teatro, era fato que muitas charretes ali passaram ou estavam e quanto mais charretes, mais público. Meu desejo de uma sexta espetacular a todos, seja na abertura ou por trás das cortinas, atuando, fazendo a arte, nos bastidores ou na plateia, que seja com muito ou pouco público, mas com estrela por dentro, luz, poesia, sonhos e sons.