Remexi aqui além do remexer de sempre nas fotos antigas, para trazer uma como combinado, para blogagem coletiva no primeiro sábado de cada mês, proposta por Ana, amiga blogueira do lado de fora do coração. O tema desse mês é uma fotografia de nossa infância e lá fui eu atrás de uma que eu ainda não tivesse publicado aqui ou no Instagram e escolhi essa, das tipicamente tiradas no colégio por um fotógrafo que ia lá registrar nossas carinhas que mudavam a cada ano, a foto ia com o recibo a ser pago, assim na confiança. Lembrança para a gente ver depois de grande, fotos que mostravam a farda, um pedacinho do colégio e muitos pedacinhos nossos. Essa é tamanho G, do tipo de colocar nos álbuns que destacava-se uma página de filme incolor, colocava-se a foto no papel grosso adesivo cheio de linhas e depois o filme ia por cima proteger o registro e se grudar nas margens, para rechear a cada olhar nosso lembrar e dos nossos filhos, netos, amigos.
Minha franja não era moda de corte assimétrico, era a total falta de destreza de minha mãe e o não se importar nem dela, nem nosso, com tá reto, tá bom, tá na moda. Essa fivela eu queria achar entre as tantas coisas que minha mãe guardou, totalmente anos 80, eu usaria fácil hoje. A farda toda gasta, esse modelito com ecler um charme, aposto veio de minha o irmã mais velha e depois passou pela outra mais velha que eu e mais nova que ela ou talvez seja de alguém que deu pra gente, o que era comum e de muito bom grado, fossem fardas ou roupas de uso caseiro ou para festas.
A ausência frontal de dentes é um registro que devia ser lei toda criança ter, tão infância e eu pelo meu sorriso e quem me conhece não tem dúvida, tinha zero de problemas estéticos ou psicológicos com minha trave sem goleiro. O tema para o primeiro sábado de outubro que bem poderia ser infância, mas ai seria muito óbvio e adultos e não crianças são óbvios, vai ser um objeto antigo e um novo, algo em comum entre eles e algo bem diferente. Uma proposta mais elaborada e desafiadora. Até lá cada um fazendo suas publicações diárias ou não, suas tarefinhas de classe e de casa, sempre com um sorriso no rosto, com dente, sem dente e até mesmo sem tá contente, só pra fazer alguém feliz, fazer exercício facial, atrair alegria, distribuir simpatia.