“Viver é nascer lentamente” li essa frase em algum lugar e gravei, mas não sei a autoria. Vou emendar ela em outra frase que recortei e nem sabia mais de onde: “Mesmo nossos fracassos são parte de nossos pertences”, salvei como sendo de Voo Noturno e lá voei eu para consultar com o parceirão Google que voo era esse (registro de surto gráfico para escrever voo, sem acento circunflexo).
Eis que me situo e lembro que se trata de uma frase do autor de "O pequeno príncipe", em um outro livro dele chamado: Vôo noturno (lindamente com acento na época de sua publicação).
Já falei muito aqui do principezinho e de seus exemplos de sabedoria para qualquer faixa etária e hoje mais precisamente, desejo que como ele tiremos lições das nossas viagens e das pessoas que cruzam nossos caminhos, nascendo lentamente, enumerando conquistas e levando nossos fracassos entre nossos pertences.
Tenhamos como lindamente disse Manoel de Barros "olhos furados de nascente" e regados como sugere a ilustração de Alexandre Reis. Vou desejar ainda mais um pouquinho, afinal é sexta-feira, todos os santos me ouvem, todo mundo é baiano junto, as pessoas nas sextas-feiras ficam mais receptivas e o papa está geograficamente por perto. Desejo aos céus, ao mar, peço aos passarinhos para esse recado levar, peço a quem está me lendo que tenhamos não só os olhos, mas os ouvidos, a alma e o coração também furados de nascente. Que assim seja!
Tenhamos como lindamente disse Manoel de Barros "olhos furados de nascente" e regados como sugere a ilustração de Alexandre Reis. Vou desejar ainda mais um pouquinho, afinal é sexta-feira, todos os santos me ouvem, todo mundo é baiano junto, as pessoas nas sextas-feiras ficam mais receptivas e o papa está geograficamente por perto. Desejo aos céus, ao mar, peço aos passarinhos para esse recado levar, peço a quem está me lendo que tenhamos não só os olhos, mas os ouvidos, a alma e o coração também furados de nascente. Que assim seja!