Esse chuvisco, que era acompanhado de chiado, saiu direto do túnel do tempo e dos tubos das tvs antigas, chama as crianças para mostrar e contar histórias.
Já nesse tempo do chiado a tv tinha novelas que no rádio já haviam feito história. Há quem diga que novelas são retratos da vida, que a vida é uma novela e por ai lá vai. Já vi muitas novelas bem legais e outras nem tanto, sou uma telespectadora mais assídua das novelas das 6, acho mais leves, são geralmente de época e poéticas. Ainda sinto falta de Cordel encantado e espero por ela no vale a pena ver de novo. Mas não sou de acompanhar loucamente, deixo de ver por mil motivos, o fim e algumas tramas que escolho, me bastam. Ler o que vai acontecer também faz parte do meu acompanhar, tem quem detesta.
Já nesse tempo do chiado a tv tinha novelas que no rádio já haviam feito história. Há quem diga que novelas são retratos da vida, que a vida é uma novela e por ai lá vai. Já vi muitas novelas bem legais e outras nem tanto, sou uma telespectadora mais assídua das novelas das 6, acho mais leves, são geralmente de época e poéticas. Ainda sinto falta de Cordel encantado e espero por ela no vale a pena ver de novo. Mas não sou de acompanhar loucamente, deixo de ver por mil motivos, o fim e algumas tramas que escolho, me bastam. Ler o que vai acontecer também faz parte do meu acompanhar, tem quem detesta.
Semana passada, juntei uma pérola de malhação e outra de Salve Jorge para fazer um post. Como boa nordestina, me sentindo tirando leite de pedra. Brincadeira! Aprendi que se formos receptivos e desencanados, de tudo podemos tirar algo bom.
Eu confesso que sempre dei uma assistidinha em Malhação, para estar antenada nas modinhas, gírias, papos, para uso pessoal, depois para uso com os adolescentes a minha volta e agora tenho um aborrecente em casa e a comunicação é difícil, é preciso muita malhação (novela e atividade), para dar conta dessa fase.
Salve Jorge me irrita um pouco, as temáticas, os furos, a repetição de muita coisa, enfim, o assunto é a filosofia que espremi das duas atrações globais.
Um professor de malhação disse que gente não é para se entender é para se decorar. Ele não entendia o amor e valor que a mulher dele tinha por poesia e ela a paixão e infantilidade dele com bonecos de ação, mas o amor os fez descobrir que eles não precisavam entender, bastava decorar. Aceitar, que dói menos, como disse uma das personagens transloucadas de Salve Jorge.
E que Jorge nos Salve, Deus nos acuda e decoremos as fraquezas e necessidades de quem queremos bem, para que convivamos bem e quem sabe aprendamos alguma coisa boa ou só mesmo para praticarmos a gentileza e recebermos gentileza em troca. Aceitar que dói menos, decorar ao invés de querer entender e assim seremos felizes para sempre.
Boa semana a todos, uma boa nova novela das sete (novela nova, muita gente não assisti os primeiros capítulos jurando que não vai acompanhar, quase nunca se segue a jura). Bom trabalho, descanso, passeios, filosofias, poesias, descobertas, decorebas e afins. Fim!