Eu falo, falo, falo e sou a chata do sai do celular, sai do computador, me dá atenção, meu zap é mudo ele não me chama, consulto ele e nada de áudios (salvo exceções) pra lá e pra cá, quer falar: liga. E nada de usar palavras dos outros o tempo todo, quero mensagens pessoais, quero receber ligação no dia de meu aniversário, se não der para o abraço real e caloroso, vale para o Natal, ano novo. Filme no cinema sim, sim, sim, na semana de lançamento de preferência, esperar chegar na tv não é igual.
Tenho necessidade de que a pessoa olhe para mim e eu olhar pra pessoa quando eu tô falando. Mania isso? É o que dizem, chatice, traço de sei lá o que, que tem até nome psico-comportamental agora (ou sempre teve e eu e geral desconhecia com muito prazer) para esse hábito rotulado como perfil de personalidade de precisar olhar e tocar o outro nas conversas presenciais, que cada dia menos tem de presença. Eu sigo achando de bom tom, o olho no olho, a troca de emoções e atenção. E não aceito a desculpinha masculina de que o sexo oposto não presta atenção em mais de uma coisa ao mesmo tempo, que se dispersam diante da tv ou em pensamentos mil, nem que adolescente é assim mesmo, que isso e aquilo. Dar atenção, escutar de verdade é amar e assim sendo, cada um que se vire com sua dispersão.
Lembrei ontem de um livro que peguei a muito tempo atrás emprestado de um amigo e li por alto, chamado “Inteligência emocional” e fiquei com vontade de ler todinho depois que vi uma matéria sobre uma pesquisa que dizia que a metade do século 20 foi regida pela Inteligência racional, na qual os saberes diversos determinavam as possibilidades e capacidades das pessoas, nos anos 90 a tal da Inteligência emocional imperou como via de acesso a melhores condições profissionais e pessoais de vida, já no século 21, dominado pelas mídias digitais e aparelhos móveis, a Inteligência digital tem ditado as regras e causado deficiências sociais. Interagir, ser sociável, afetuoso, reconhecer sentimentos, saber se comunicar no gogó, nas atitudes, se desenvolver em sociedade e promover o desenvolvimento social e tudo isso que aprendíamos naturalmente, está sob o nocivo efeito frio das tecnologias, redes sociais, comércio digital, diversão digital, tudo impessoal, sem emoção, sem envolvimento.
Tenho necessidade de que a pessoa olhe para mim e eu olhar pra pessoa quando eu tô falando. Mania isso? É o que dizem, chatice, traço de sei lá o que, que tem até nome psico-comportamental agora (ou sempre teve e eu e geral desconhecia com muito prazer) para esse hábito rotulado como perfil de personalidade de precisar olhar e tocar o outro nas conversas presenciais, que cada dia menos tem de presença. Eu sigo achando de bom tom, o olho no olho, a troca de emoções e atenção. E não aceito a desculpinha masculina de que o sexo oposto não presta atenção em mais de uma coisa ao mesmo tempo, que se dispersam diante da tv ou em pensamentos mil, nem que adolescente é assim mesmo, que isso e aquilo. Dar atenção, escutar de verdade é amar e assim sendo, cada um que se vire com sua dispersão.
Lembrei ontem de um livro que peguei a muito tempo atrás emprestado de um amigo e li por alto, chamado “Inteligência emocional” e fiquei com vontade de ler todinho depois que vi uma matéria sobre uma pesquisa que dizia que a metade do século 20 foi regida pela Inteligência racional, na qual os saberes diversos determinavam as possibilidades e capacidades das pessoas, nos anos 90 a tal da Inteligência emocional imperou como via de acesso a melhores condições profissionais e pessoais de vida, já no século 21, dominado pelas mídias digitais e aparelhos móveis, a Inteligência digital tem ditado as regras e causado deficiências sociais. Interagir, ser sociável, afetuoso, reconhecer sentimentos, saber se comunicar no gogó, nas atitudes, se desenvolver em sociedade e promover o desenvolvimento social e tudo isso que aprendíamos naturalmente, está sob o nocivo efeito frio das tecnologias, redes sociais, comércio digital, diversão digital, tudo impessoal, sem emoção, sem envolvimento.
A necessidade de recuperar essa interação não é papo saudosista anos 80, ou romantismo em tempos de web, nem nada da minha cabeça, maneira de ver, viver ou desejo que assim seja. Cientistas mundo a fora em diversos estudos e publicações indicam que empatia e reconhecimento de emoções precisam passar a ser ensinados nas escolas. A que ponto chegamos hein! Viver em sociedade é o que faz do homem o animal mais desenvolvido está nos livros (ou estava) e na prática faz crescer, se desenvolver emocionalmente, do ponto de vista patológico, comportamental, espiritual, comercial, profissional, afinal networking presencial, postura, gestual, o saber lidar bem com pessoas, além de impressionar, é crucial para obter resultados, para fazer acontecer.
E nessa, de ser mais prático puxar papo, render, dar de parabéns a pêsames, fazer pazes, romper relacionamentos, fazer convites, vendas e tudo mais pelos aplicativos e redes sociais, por ser mais fácil dizer o que se quer sem ter que lidar com a expressão do outro, com os artifícios de poder fazer uma preparação do que vai dizer, do fazer uso indiscriminado de cópias, por esse meio de se comunicar dar espaço ao uso máscaras, perde-se muito da naturalidade, da autenticidade.
E assim, tem se driblado e anulado o produtivo enfrentamento das situações positivas e das adversas, os sentimentos e riquezas dos contatos diretos. É o chamado, pelos estudiosos comportamentais, de analfabetismo emocional, devido ao qual, está sendo necessário ensinar empatia para crianças, jovens e adultos, com o objetivo de resgatar o valor e a necessidade de desenvolvimento das habilidades humanas, de interagir, sentir, se expressar com gestos, resolver conflitos, ser mais que um contato, ser colega, amigo, casal, ser filho, neto, sobrinho, multiplicar, dividir, construir significados, contemplar detalhes, sons, sabores, desconectar, fazer nada, ouvir o silencio, olhar no olho, tocar, ser tocado, sentir aromas, sentir a dor do outro mesmo sem compreender, concordar, ler emoções, desapegar de teorias, largar de tantos ses, mimos e mimimis, ser mais que benefícios financeiros ou status oferecidos e almejados, estatísticas, provas, minorias que se unem em defesas pessoais e politicas, ser diferente não em correntes, ter identidade, personalidade, ter sentimentos, sentir, se alegrar, entristecer, demostrar, ser mais, melhor, ser menos público e mais privado. Estar em público, em praças, praias, casa de mãe, vó, irmãos, amigos, presentes e sorridentes ou chorosos, com braços, abraços, falta de espaço para tanta gente junta, espaço de sobra para momentos a dois, espaço de sobra para as crianças correrem, para sermos crianças sempre, para os adolescentes saírem dos casulos, para circular calor humano e mais de humano em nós.
E assim, tem se driblado e anulado o produtivo enfrentamento das situações positivas e das adversas, os sentimentos e riquezas dos contatos diretos. É o chamado, pelos estudiosos comportamentais, de analfabetismo emocional, devido ao qual, está sendo necessário ensinar empatia para crianças, jovens e adultos, com o objetivo de resgatar o valor e a necessidade de desenvolvimento das habilidades humanas, de interagir, sentir, se expressar com gestos, resolver conflitos, ser mais que um contato, ser colega, amigo, casal, ser filho, neto, sobrinho, multiplicar, dividir, construir significados, contemplar detalhes, sons, sabores, desconectar, fazer nada, ouvir o silencio, olhar no olho, tocar, ser tocado, sentir aromas, sentir a dor do outro mesmo sem compreender, concordar, ler emoções, desapegar de teorias, largar de tantos ses, mimos e mimimis, ser mais que benefícios financeiros ou status oferecidos e almejados, estatísticas, provas, minorias que se unem em defesas pessoais e politicas, ser diferente não em correntes, ter identidade, personalidade, ter sentimentos, sentir, se alegrar, entristecer, demostrar, ser mais, melhor, ser menos público e mais privado. Estar em público, em praças, praias, casa de mãe, vó, irmãos, amigos, presentes e sorridentes ou chorosos, com braços, abraços, falta de espaço para tanta gente junta, espaço de sobra para momentos a dois, espaço de sobra para as crianças correrem, para sermos crianças sempre, para os adolescentes saírem dos casulos, para circular calor humano e mais de humano em nós.