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Cinderela sim

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Com rima no tema e no olho da polêmica cá estou para defender a personagem, como dizem os atores sobre seus papéis, uma vez que, dia desses, descobri em Cinderela o ícone do fetiche feminino por sapatos e logo minha identificação com ela ganhou um upgrade, além da cor blue do vestido. Tanto trabalho para o tal vestido e é por causa de quem? quem? quem? que a bonita laça o príncipe ? Do sapato. Sobre o tá na boca do povo, pessoas, mulheres em sua maioria estão indignadas com o filme que está nas telonas e que já acionei meu príncipe par ir ver. Iria aos 70 se com setenta estivesse, para quanto mais com quase 39. 
A queixa é sobre a imagem obediente, submissa a madrasta, ingênua, sonhadora e romântica da princesa. E lá se vai meu despejo (se não falo morro). Primeiro é um conto de fadas embora tudo tenha moda, política, sociologia, psicologia, sociologia e blá blá blá. Para as crianças é uma princesa, como monstros são monstros e carros que viram robôs e tem sentimentos são ficção. Para adultos bem resolvidos também. Nada a ver viés femininista ou machista, julgamento e alinhamento universal do politicamente correto ou incorreto. Quem gosta de Vampiros e casal de 3, com mocinha periguete okay, quem gosta de sadomasoquismo okay, quem gosta de princesas sonhadoras e ingênuas okay. Simples assim!
Falando em okay, lembrei de minha cunhada que disse com tom crítico sobre "A culpa é das estrelas": Muito romântico! Eu pensei: A ideia é essa! Que bom! E outros pensamentos mais. Lembrei também de uma amiga com quem fui a algumas lojas experimentar o vestido de noiva e ela vestia um mais lindo que o outro e se olhava no espelho com cara de comer jiló sem gostar e em uma das vezes disse: Pareço uma noiva! Pois não era para parecer? Vai numa griffe e escolhe um longo xadrex ou manda fazer um vestidinho estilo Paula Fernandes, trabalha o look e arrasa.
Gosto das tradições e de uma pitadinha de modernidade e criatividade, essa sou eu tá. E além de mim e do que gosto, penso no conjunto em certas escolhas, tipo única neta de vó bem católica e idosa que resolve sair da igreja suspendendo o vestido e dançando funk #achocomplicado #desnecessário.
Voltando ao filme, que o primeiro da Disney foi ao ar na década de cinquenta, há toda uma referência, o lado tradicional e clássico da coisa, há romantismo sim e o mundo precisa dele. De príncipes, de meninas prendadas e obedientes, de pais como o de Nemo, de adolescentes magos que demoraram várias edições do filme para namorarem. Além do que, mulheres modernas, malhadas, antenadas e donas do nariz podem ser maioria (ou não), mas tem as que não são, não querem ser. Pode ser? A evolução não é ter respeito por geral? Bora respeitar o diferente além da embalagem do eu acho, eu sou, o mundo é. 
Acho para fechar e ir para meus afazeres do lar, cara de pau e falta do que fazer ficar fazendo juízos de valores comportamentais, feminismo alterado com a Cinderela, culto sem naturalidade, tipo chocar das relações de sexo oposto, enquanto negros ainda são discriminados e muito, enquanto pobres são desrespeitados como seres humanos, enquanto diferenças religiosas matam, oprimem e não são contos, ficção. Fica a reflexão! 

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