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Slow culinarices

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Eu sempre falo de culinarices por aqui, não dou receitas e se já dei não me lembro, mas sabores, aromas, lembranças da infância, desejos meus, sabores nordestinos e provocação de desejos tem lugar no menu de minhas postagens.
Já indiquei leiturinhas de receitices com histórias de família e de amor como ingredientes e confeitos e tenho o hábito de fazer uso dos muitos canais da minha tv por assinatura para sair das notícias ruins e programações enfadonhas. Dentre os meus canais favoritos, que já indiquei aqui programas, vejo muito o GNT e por lá curto o múltiplo e mágico Jaime Olivier e suas habilidades, viagens, destreza, simpatia, bem como a finess de Olivier Anquier, as descomplicações e dicas de Rita Lobo e recentemente a cozinha saudável, visitas e baianidade de Flora Gil.
Dia desses recebi uma revista pelo correio que falava desse comer com os olhos e fazer com o coração, enviada por uma amiga leitora que lembrou de mim quando viu a matéria de capa. Amei e entrou na minha lista de desejos, mais livros do tema. 
Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia, li em algum lugar e receitas também são poções mágicas que nos remetem a lugares, pessoas, que provocam criatividade, promovem aprendizados de matemática, química, física, biologia e também proza e poesia. E por esse sentimento e percepção, trouxe hoje uma novidade para mim, que vi na janela de uma casa vizinha, um movimento chamado: Slow food, proposto por Carlo Petrini em 1986, cuja sede é na apetitosa e tradicional Itália e já se tornou uma associação internacional sem fins lucrativos, cujo princípio básico é o prazer da alimentação, desde as possibilidades e práticas de cultivos caseiros, escolha dos ingredientes e utensílios, preparo, até a degustação e a qualidade nutricional dos comes e bebes, opondo-se à tendência de rapidez, praticidade e padronização do alimento e dos processos de preparo fast food.
Com uma associação da arte de cozinhar a de aprender a dar o devido tempo as coisas, saber e valorizar o fato de alimentos serem culturais, locais, sazonais, explorar a imensa diversidade de temperos, ingredientes, possibilidades, modos de fazer, de servir e com propostas e desdobramentos políticos e sociais, o Slow food conjuga o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, ganhando adornos de crônicas e poesias, difundindo a educação do gosto, o curtir fazer, provar interagir através da culinária.
Boa e apetitosa terça, com bons momentos na feira, padaria, cozinha, barraquinhas, bares ou restaurantes :)

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