Já não lhe interessam as correrias nos jardins
O sobe e desce das gangorras
O vaivém dos balanços
O vaivém dos balanços
É tudo muito pouco
O que ele quer agora é desembestar no céu
Soltar os bichos que colecionou a vida inteira
Os bichos todos
Domésticos, selvagens, úteis e nocivos
Os pesados répteis que ainda guarda no coração
E as borboletas, peixes
E passarinhos
Tudo solto”
E passarinhos
Tudo solto”
Pensamento do livro Arroz de Palma
De Francisco Azevedo
Tinha que vir de um Francisco essas saborosas migalinhas
Trouxe elas para repartir e eu mesma ciscar
Para quem como eu está ficando mais velho
Velho para mim é palavra bonita
Tem cara, cheiro, valor, carinho de vó e vô
Conforto de roupa e sapato que já se moldaram a gente
Tem poder, sabedoria e tradição latentes
Que eu seja uma velinha de fôlego diferente
Cercada de gente
Desembestada no sentido de ativa e de sem besteira
Guiada por estrelas, grilos falantes, cães e gatos
Com raízes e asas
Fazendo das pedra do caminho barcos, pontes, castelos
Movida por crenças e quebra de mitos
Silêncio e sons
Acompanhada e cercada de quem me quer bem
Velha, sempre nova e feliz
Amém!
De Francisco Azevedo
Tinha que vir de um Francisco essas saborosas migalinhas
Trouxe elas para repartir e eu mesma ciscar
Para quem como eu está ficando mais velho
Velho para mim é palavra bonita
Tem cara, cheiro, valor, carinho de vó e vô
Conforto de roupa e sapato que já se moldaram a gente
Tem poder, sabedoria e tradição latentes
Que eu seja uma velinha de fôlego diferente
Cercada de gente
Desembestada no sentido de ativa e de sem besteira
Guiada por estrelas, grilos falantes, cães e gatos
Com raízes e asas
Fazendo das pedra do caminho barcos, pontes, castelos
Movida por crenças e quebra de mitos
Silêncio e sons
Acompanhada e cercada de quem me quer bem
Velha, sempre nova e feliz
Amém!