Aceitar a impermanência nos permite tirar proveito dos altos e baixos, compreendendo a mutabilidade das coisas, dos sentimentos, das sensações, da natureza. Essa reflexão ficou fazendo eco em mim, bem como o nome de São Miguel arcanjo, por conta de um entrevista que vi com Miguel Falabella semana passada. E entre essa entrevista e uma outra no mesmo programa, pesquisas que fiz, lampejos de luzes e inspirações de anjos e arcanjos, descobri e reuni um porção de curiosidades e historinhas.
A tradução literal para o nome Miguel é “Aquele como Deus”, fica a dica para repartimos os pedidos e orações entre o arcanjo e o imediato que por vezes deve ficar atolado de pedidos. Nos ensinamentos católicos o arcanjo é referência da virtude de ser guerreiro espiritual contra o mal, entre os homens e internamente.
Os arcanjos Miguel, Gabriel (o mensageiro) e Rafael (o curador e protetor dos viajantes ) são os arcanjos venerados na Igreja Católica. Há outros arcanjos e diversas histórias sobre esses três em outras religiões.
De arcanjos a santos, fiquei me perguntando qual o sentido, a sintonia, a coerência em se erguer e cultuar um templo ostentador dedicado a São Francisco, simbolo de votos de pobreza, vida e obras de simplicidade e desapego. Estou me referindo a Igreja de São Francisco, uma das mais famosas igrejas aqui de Salvador (bem como devem haver outras por ai), conhecida como a igreja de ouro, linda por fora e por dentro que em seu belíssimo estilo Barroco destoa em coerência com o santo que representa, sendo internamente toda talhada em ouro. Calcula-se que foi usada uma tonelada de ouro nos douramentos. O santo não deve estar de acordo lá do alto e nem se sentir bem lá.
Ai fiquei pensando no pedido do papa para as delegações dos países gastarem o que gastariam indo ver sua pose, com os pobres, com os problemas de suas nações. Senti vergonha do tamanho da delegação e do gasto de D. Dilma. Não me senti representada por ela.
O pedido do papa e as mudanças de hábitos e posturas em seu pontifício é uma aula de coerência, é discurso e com exemplo, e isso dá liga. Falando em liga, liguei essa reflexão ao filme sobre Mandela que indiquei semana passada aqui: Invictus, que além da história de vida dele, é uma fonte de inspiração e motivação, com lições de perdão, superação, bom uso da impermanência, de união e civilidade é um guia sobre coerência, sobre começar por si e em casa o que queremos ver do lado de fora de nossas janelas.
Para finalizar vou dividir com vocês uma reflexão muito legal e coerente sobre as vezes na vida em que nós corremos atrás de algo que desejamos e parece que quanto mais pedimos aos anjos e santos, quanto mais querermos e quanto mais nos movemos, a coisa se afasta de nós. Nessa circunstância a técnica de parar pode ser a melhor forma de alcançar o que se quer, como quem corre atrás de um balão de ar e a corrida faz criar um vaco entre a pessoa e o balão e parar faz a atmosfera se acalmar e o balão vir. Ouvi de Falabella essa metáfora e ela entrou no meu manual.
De arcanjos a santos, fiquei me perguntando qual o sentido, a sintonia, a coerência em se erguer e cultuar um templo ostentador dedicado a São Francisco, simbolo de votos de pobreza, vida e obras de simplicidade e desapego. Estou me referindo a Igreja de São Francisco, uma das mais famosas igrejas aqui de Salvador (bem como devem haver outras por ai), conhecida como a igreja de ouro, linda por fora e por dentro que em seu belíssimo estilo Barroco destoa em coerência com o santo que representa, sendo internamente toda talhada em ouro. Calcula-se que foi usada uma tonelada de ouro nos douramentos. O santo não deve estar de acordo lá do alto e nem se sentir bem lá.
Ai fiquei pensando no pedido do papa para as delegações dos países gastarem o que gastariam indo ver sua pose, com os pobres, com os problemas de suas nações. Senti vergonha do tamanho da delegação e do gasto de D. Dilma. Não me senti representada por ela.
O pedido do papa e as mudanças de hábitos e posturas em seu pontifício é uma aula de coerência, é discurso e com exemplo, e isso dá liga. Falando em liga, liguei essa reflexão ao filme sobre Mandela que indiquei semana passada aqui: Invictus, que além da história de vida dele, é uma fonte de inspiração e motivação, com lições de perdão, superação, bom uso da impermanência, de união e civilidade é um guia sobre coerência, sobre começar por si e em casa o que queremos ver do lado de fora de nossas janelas.
Para finalizar vou dividir com vocês uma reflexão muito legal e coerente sobre as vezes na vida em que nós corremos atrás de algo que desejamos e parece que quanto mais pedimos aos anjos e santos, quanto mais querermos e quanto mais nos movemos, a coisa se afasta de nós. Nessa circunstância a técnica de parar pode ser a melhor forma de alcançar o que se quer, como quem corre atrás de um balão de ar e a corrida faz criar um vaco entre a pessoa e o balão e parar faz a atmosfera se acalmar e o balão vir. Ouvi de Falabella essa metáfora e ela entrou no meu manual.
Que aprendamos a viver na impermanência, que tenhamos fé, seja no que for, que sejamos coerentes e que saibamos distinguir as bolas de couro que ao avançar alcançamos e os balões de ar que ao pararmos vem a nós.