Do ditado de não botar lenha na fogueira, vale sempre a prática para as brasas nocivas alheias e para as nossas queimas negativas e improdutivas e cabe o entender que tanto quem acende quanto quem alimenta e abana tem responsabilidade em caso de acidentes.
Fogueiras de vaidades, voos desgovernados e sem preparo, perigo e insegurança de egos tipo balões inflados, comportamentos tipo pipas com cerol, saltos de asas-deltas entre paredões muitas vezes visíveis, tragédias anunciadas, exageros que ao dizer legal, adoro, kkk se incentiva a falta de noção, a queda, a queima.Acho que cada dia mais vale a ponderação do fazer e do comentar, dar cartaz, palco. Não dizer nada, não curtir, nem compartilhar já vale e vale também uma vez ou mais vezes a depender, dizer algo que diminua as labaredas, faça o outro ou os outros verem além da fumaça e calor do momento, da animação ou fúria, algo que chame para o chão. “Não convém fazer escândalo de começo”, concordo com Guimarães Rosa, “só aos poucos é que o escuro é claro”, com essa frase e menos escândalos e exposição, que com clareza enxerguemos através da escuridão e dos holofotes, que sejamos luz onde há involução.