Tem quem não entende e até se incomoda com os momentos de ócio alheio e não se furta a dar o nome de tédio, não considerando a partir desse julgamento as serventias do ócio.
Defendido e necessário em particular por escritores, pintores, desenhistas, músicos, momentos e até períodos ociosos são um terreno fértil. Eu, embora ninguém tenha me perguntado, penso que a prática arada do ócio é adubo para qualquer profissão ou pessoa. Desde para uma criança, que a cada dia mais se enchem de atividades e interação virtual intensa até idosod que reclamam de não fazer nada, ao invés de aproveitarem para ouvir o silêncio, as possibilidades, considerando as limitações, para criar e preencher o tal nada.
Dia desses dei a meu sobrinho pequeno um boneco que estava todo vestido e ele resolveu tirar a roupa, parei ao lado dele e fiquei observando ele com zero habilidade para a atividade, esperando ele terminar ou desistir e ai a outra tia, de súbito interrompeu meu ócio e a ação tipo ócio dele. Tira para o menino! Ela disse e eu respondi: Eu não, ele parado ai com isso é bom para ele e para mim (pois movimento continuo é sinônimo dele).
E assim fiz com meu filho quando pequeno e faço com crianças sob meus cuidados ou na minha companhia. Pinto e bordo e também conduzo a calmarias e contemplo quando param olhando para o nada ou com algo bobo e lá deixo, sem mil perguntas, sem interferir no momento ócio.
E assim fiz com meu filho quando pequeno e faço com crianças sob meus cuidados ou na minha companhia. Pinto e bordo e também conduzo a calmarias e contemplo quando param olhando para o nada ou com algo bobo e lá deixo, sem mil perguntas, sem interferir no momento ócio.
Acho e lamento que de tanto se ocuparem, as pessoas param de processar as coisas, de observar detalhes, dar respiros, fazer links, viver inutilidades que treinam a coordenação motora, a paciência, s gentileza, a educação, sem que se perceba, que treinam o olhar, o olfato, a audição, que permitem criar, renovar, mudar, manter.
Ócio não é coisa de desocupado como mentes julgadoras e aceleradas disparam. Fazendo paralelos que comuniquem com diferentes estilos de vida e gostos, é legal andar de jet, mas tem prazeres diferentes em andar de barco a vela, sair para pescar, é tudo no mar, mas cada um com seu proveito. Nas músicas, há palavras e as vezes só o som, as vezes pausa total para entrar um novo arranjo, nessas pausas se constroem em nossa mente sensações. É legal andar de bicicleta correndo, mas é legal também pedalar devagar, batendo papo, olhando a paisagem. É bom malhar, mas aquele cair na cama após o banho é um momento produtivo também. Das pausas se fazem muitas reticências #ficaadica.
Ócio não é coisa de desocupado como mentes julgadoras e aceleradas disparam. Fazendo paralelos que comuniquem com diferentes estilos de vida e gostos, é legal andar de jet, mas tem prazeres diferentes em andar de barco a vela, sair para pescar, é tudo no mar, mas cada um com seu proveito. Nas músicas, há palavras e as vezes só o som, as vezes pausa total para entrar um novo arranjo, nessas pausas se constroem em nossa mente sensações. É legal andar de bicicleta correndo, mas é legal também pedalar devagar, batendo papo, olhando a paisagem. É bom malhar, mas aquele cair na cama após o banho é um momento produtivo também. Das pausas se fazem muitas reticências #ficaadica.