Resolvemos lançar em parceria, a Emilly de um blog vizinho que estava em busca de parceria e eu, um desafio de publicação coletiva de uma palavra cada um, com porquês, histórias e ou imagens.
Após ser definida a proposta de interação que faríamos, ao me ver diante da tela em branco, eis que me deu azul. Eu tenho isso sempre, invento coisas que eu não consigo lhe dar depois, que psra mim são difíceis, no rompante ou na empolgação para fazer algo que funcione no coletivo que na margem, após a água se acalmar vejo, não funciona para mim. Tipo isso de escolher uma palavra ou uma comida que fosse, uma cor. Um ou uma para mim é sempre pouco e com essa sentença alumiou minha escolha.
A minha palavra não de vida ou talvez sim, como a uma palavra escolhida no livro e filme: Comer, rezar, amar; como a palavra para participar dessa interação, é: Amizade.
Após ser definida a proposta de interação que faríamos, ao me ver diante da tela em branco, eis que me deu azul. Eu tenho isso sempre, invento coisas que eu não consigo lhe dar depois, que psra mim são difíceis, no rompante ou na empolgação para fazer algo que funcione no coletivo que na margem, após a água se acalmar vejo, não funciona para mim. Tipo isso de escolher uma palavra ou uma comida que fosse, uma cor. Um ou uma para mim é sempre pouco e com essa sentença alumiou minha escolha.
A minha palavra não de vida ou talvez sim, como a uma palavra escolhida no livro e filme: Comer, rezar, amar; como a palavra para participar dessa interação, é: Amizade.
Das amizades através do blog tenho especiais e valiosos retornos, valendo pontuar sem intenção de diminuir ninguém, ao passo que valorizo o valor da palavra que como todas traz em si sentidos e sentimentos, que não são todas as pessoas com quem troco figurinhas e cá estão e ou por ai estou que considero amigas e as que considero o sao, ainda que falte o presencial que seria o ideal, são amizades que extrapolam o virtual.
Das amizades de vida, as de infância, escola, faculdade e trabalhos, sem meias palavras, as minhas, muitas delas ficaram pelo caminho. Tenho contatos com colegas, pessoas queridas, mas ninguém que me ligue sempre, que esteja nos meus álbuns de fotos constantemente, que me conte seus problemas e suas conquistas e planos e eu as minhas e meus. Os amigos de marido e adjacentes de sempre, sempre estão por perto, sendo nossa relação de longa data, se adicionam e também subtraiem, amigos dos amigos, além de nossas famílias, todos muito a miúdo. Explicar porque, me perguntar porque, inúmeras respostas, nenhuma talvez. Minha intensidade, e sinceridade que incomodam e me incomoda usar máscaras é um traço de personalidade que contam contra, assim como meu romantismo, minhas limitações tipo não gostar de me embebedar (ponto de "amizades""forte"), não gostar e não ir a qualquer lugar, não dirigir. E assim tenho amizades, dessas de alegrias e tristezas, que conto nos dedos de uma mão.
Das amizades de vida, as de infância, escola, faculdade e trabalhos, sem meias palavras, as minhas, muitas delas ficaram pelo caminho. Tenho contatos com colegas, pessoas queridas, mas ninguém que me ligue sempre, que esteja nos meus álbuns de fotos constantemente, que me conte seus problemas e suas conquistas e planos e eu as minhas e meus. Os amigos de marido e adjacentes de sempre, sempre estão por perto, sendo nossa relação de longa data, se adicionam e também subtraiem, amigos dos amigos, além de nossas famílias, todos muito a miúdo. Explicar porque, me perguntar porque, inúmeras respostas, nenhuma talvez. Minha intensidade, e sinceridade que incomodam e me incomoda usar máscaras é um traço de personalidade que contam contra, assim como meu romantismo, minhas limitações tipo não gostar de me embebedar (ponto de "amizades""forte"), não gostar e não ir a qualquer lugar, não dirigir. E assim tenho amizades, dessas de alegrias e tristezas, que conto nos dedos de uma mão.
E já que escolhi essa palavra, vou puxar papo pra desabafar e resenhar, sobre eu ter observado como as pessoas sabem pouco umas das outras. Não perguntam, não prestam atenção, não se interessam por detalhes, curiosidades, opiniões, histórias e memórias afetivas do outro. Por vezes e a cada dia mais arbitrariamente e automaticamente, somos incluídos em tal lado de tal questão sem nunca termos dado nenhuma opinião sobre o assunto. Por displicência, conveniência, por falta talvez de nos momentos apropriados e diversos para conversar e se conhecer melhor, se falar o de sempre, a vida dos outros, geralmente, ou sobre novelas, polêmicas, política, futebol, compras, ou não se falar, ficar cada um no seu mundo virtual ou só falar por códigos e gestos porque o som tá alto demais, porque se passa tempo demais sem se ver e ai quando se dá o encontro há um acúmulo de assuntos.
Essa tal da invenção que mencionei de passagem é comum, a pessoa não sabe nem nunca te perguntou, mas acha que você gosta de tal leitura, que você é de tal tribo, alguém inventa e a informação vira oficial que você não curte, não vai, não usa, não come tal coisa.
Fato é que a velha (ultrapassada) troca de ideias ao se fazer novas amizades, a falta (desinteresse ou falta de percepção) das velhas amizades de saber o que você gosta, vivências suas além das que cada um viveu com você, além do amigo em comum, além do casal que você é parte é limitante e pouco fértil para o florescer e dar frutos de uma amizade.
Muitas vezes baseando-se em rótulos, tipo o cara é surfista, é estabelecido que ele gosta de ouvir determinado tipo de música por exemplo, que é naturalista, alternativo. Julgamos, desconhecendo a individualidade das pessoas, as afinidades que temos com elas, as diferenças que somam. Eu, as vezes tenho vontade de fazer um questionário tipo recebi e passei alguns na adolescência na escola, perguntando cor, comida, atriz predileta, filme e livro preferido da pessoa. Na real, presto atenção nas pistas, gosto de atiçar a tagarela alheia, de puxar esse tipo de conversa, gosto também de contar minhas história, meus gostos, mas há poucos que queiram ouvir, ainda que aqui, através do blog eu dê relatórios. Muitos próximos a mim leem coisa ou outra, a convite e pouco voluntariamente. Eu leria tivessem blogs com histórias de amigos. Mas sou um ponto fora da curva, tracinha de ler, catadora de histórias. Tenho isso em mim, talvez por isso busque nos outros: contares, encantares, dores, detalhes, saber e gravar que a pessoa gosta de manga, de dançar, da cor laranja, que o pai foi barbeiro, que o cachorro era cadela, que a cadela foi fazer uma cirurgia, que nasceu uma neta, que a pessoa nasceu em tal lugar e ai se eu vir algo, ouvir, vou lembrando das histórias.
Fato é que a velha (ultrapassada) troca de ideias ao se fazer novas amizades, a falta (desinteresse ou falta de percepção) das velhas amizades de saber o que você gosta, vivências suas além das que cada um viveu com você, além do amigo em comum, além do casal que você é parte é limitante e pouco fértil para o florescer e dar frutos de uma amizade.
Muitas vezes baseando-se em rótulos, tipo o cara é surfista, é estabelecido que ele gosta de ouvir determinado tipo de música por exemplo, que é naturalista, alternativo. Julgamos, desconhecendo a individualidade das pessoas, as afinidades que temos com elas, as diferenças que somam. Eu, as vezes tenho vontade de fazer um questionário tipo recebi e passei alguns na adolescência na escola, perguntando cor, comida, atriz predileta, filme e livro preferido da pessoa. Na real, presto atenção nas pistas, gosto de atiçar a tagarela alheia, de puxar esse tipo de conversa, gosto também de contar minhas história, meus gostos, mas há poucos que queiram ouvir, ainda que aqui, através do blog eu dê relatórios. Muitos próximos a mim leem coisa ou outra, a convite e pouco voluntariamente. Eu leria tivessem blogs com histórias de amigos. Mas sou um ponto fora da curva, tracinha de ler, catadora de histórias. Tenho isso em mim, talvez por isso busque nos outros: contares, encantares, dores, detalhes, saber e gravar que a pessoa gosta de manga, de dançar, da cor laranja, que o pai foi barbeiro, que o cachorro era cadela, que a cadela foi fazer uma cirurgia, que nasceu uma neta, que a pessoa nasceu em tal lugar e ai se eu vir algo, ouvir, vou lembrando das histórias.
Me faz feliz e adiciono na minha lista de amigos, no coração, coisas como me mandar um poema de um autor que gosto, uma oração, o saber que gosto de pão, café, milho, galinha, passarinhos, arco íris tantas outras coisas mais. Amizade com delicadezas, com conhecer, reconhecer, com gentilezas pra mim é o que vale, que agrega, que fica, o olho no olho, olhos que brilham em nossa companhia e nossos olhos brilham de volta, nosso ser quem somos, nosso melhor e o pior levado para terapia, para um abraço, um banho de mar, um sorvete, um gesto qualquer de carinho, tipo personalizado, não por atacado.