Iluminura iluminada de por ai
Sem referência do autor onde a vi
Para manter nossas luzes acessas
Observar e se cercar de vagalumes
Alimentar o candeeiro de nossos corações
A luz da nossa alma
Fazer circular os faróis dos nossos olhos
Para as boas lembranças
Para os caminhos a nossa frente
Além de alumiar o presente
A fim de que nos harmonizemos
Nos iluminemos
Observar e se cercar de vagalumes
Alimentar o candeeiro de nossos corações
A luz da nossa alma
Fazer circular os faróis dos nossos olhos
Para as boas lembranças
Para os caminhos a nossa frente
Além de alumiar o presente
A fim de que nos harmonizemos
Nos iluminemos
E a escuridão dos outros não nos alcance
A partir desse rabisco
Lembrei de um contar do tipo reflexão
Uma fábula que gosto de montão
E vale para quando estamos as voltas
Com algum escorpião
Com algum escorpião
"Entre o gramado do campo
Modesto, em paz se escondia
Pequeno pirilampo
Que, sem o saber, luzia
Feio sapo repelente
Sai do córrego lodoso
Cospe a baba de repente
Sobre o insecto luminoso
Pergunta-lhe o vagalume:
- Porque me vens maltratar?
E o sapo com azedume:
- Porque estás sempre a brilhar!"
João Ribeiro (1860-1934)
Grande Fabulário do Brasil
Pequeno pirilampo
Que, sem o saber, luzia
Feio sapo repelente
Sai do córrego lodoso
Cospe a baba de repente
Sobre o insecto luminoso
Pergunta-lhe o vagalume:
- Porque me vens maltratar?
E o sapo com azedume:
- Porque estás sempre a brilhar!"
João Ribeiro (1860-1934)
Grande Fabulário do Brasil