Emblema de falcão
Esse é Francisco, filho me minha prima Marina
Ele de modelo e eu de fotografa deu nessa lindeza
Sem nenhuma modéstia
Só essa camisa do time rival ao meu
É que não é de meu agrado
Mas vamos em frente afinal ontem ganhamos de goleada
Na inauguração da imponente Arena Fonte Nova
Na inauguração da imponente Arena Fonte Nova
O elmo meu irmão tinha feito para alguma arte dele
E meu pai metalizou com tinta e colocou esse espetado em cima
Depenando uma pobre vassoura
Esses são Pedro Luis, filho de Marina também
E Paulo, meu filho
O escudo é o que hoje já está com o símbolo do falcão
Esses são Luan e Selena, filhos de Helena, irmã de Marina
Essas minhas primas são filhas da minha famosa Tia Nélia
Esse é um outro escudo
Em todos os click´s, que são na varanda da casa de meus pais
E não sei se eu gostei mais de tirar ou eles de fazer poses
Estão parte de uma série de espadas
Que as fotos não exibem as lapidações e riqueza de detalhes
Tudo feito por meu pai
Com sucatas, madeira de sobras e mil coisas do arco da velha
Do velho mais precisamente
Faquinha, canivete
E uma paciência que ele não tem para outras coisas
Que ele não leia isso
Eu não lembro o que já contei aqui sobre meu pai, mas ele além de padeiro, confeiteiro e concertadeiro é um desenhista e artista de mão cheia. Literalmente cheia, seja com lápis, pincel, parafusos e sempre com Durepoxi.
Quando eu era criança os trabalhos de artes que a escola passava, robô ou invencionices de sucata, maquetes, cartazes, era tudo categoria Harvard. Uma das coisas mais marcantes foi um castelo de papelão, com torres, portão que se abria com engrenagens presas a uma corrente, janelas vazadas com papel celofane imitando vidros, uma coisa digna de ser chamada de arte.
Meu filho, quando se deu por conta do talento e agilidade de produção do avó entrou com ele em um universo paralelo e medieval e a produção de espadas a partir de ripas de madeira de telhado e de sei lá mais o que, caixas, caixas e mais caixas de Durepoxi, modelos e símbolos pesquisados exaustivamente em livros e na internet, se materializam e lá pela casa de minha mãe ficam, se não eu teria que ter um cômodo em casa só para armazenar todo aquele equipamento bélico.
A mais nova produção é um escudo gigante, para a escolha do símbolo do meio do escudo, eles me exauriram, foram de brasões, letras e dragões, adesivos, chapas, apliques, desenhos e impressões e uma decisão. Um falcão, pois um dos sobrenomes de Seu Guillermo é Alconero e ele explicou e não para de explicar e me fez pesquisar a ponto de vir aqui cronicalizar, que Alconero deriva de alcon, que é falcão em espanhol. E nada de adesivo, um falcão em alto relevo, todo de massa epóxi, cheio de detalhes r personalidade.
O título da postagem além desse gancho, me ocorreu com a lembrança de uma série de livros que comprávamos para meu filho, de uma coleção chamada: Famílias malucas, da Editora Fundamento. Tem: Minha mãe é uma pirata, Meu pai é um dragão, Meu tio Gus é um anão de jardim e outros mais. Esses três títulos que citei parecem falar por meu filho e por nossa família louca, como a de todo mundo é um pouco, ou muito. Sim, sou uma pirata, de mar, barcos e um pouco pirada para não perder a proximidade das palavras. Sr. Paulo é mesmo um dragão, forte, destemido e símbolo de sorte e força para nós. Tio Marcos não é um anão de jardim, mas assemelha-se a um gnomo, ele aparece, some, leva e traz objetos sorrateiramente, tudo a ver.
Histórias de família contadas, livros recomendados, vou aqui navegar na internet e dar conta das minhas reais atividades para não ter que ir para prancha em plena segunda-feira. Muita arte, criatividade, lutas e glórias na semana de todos nós!