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De por ai para cá

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Recortei dia desses comentários meus em postagens alheias para trazer vez em quando para cá, na íntegra ou com correções, edições, bordas e recheios a mais, para desenrolar e cronicalizar histórias paralelas e perpendiculares. Hoje trouxe o primeiro da série (sempre quis dizer isso). 
Anteontem, por coincidência, ocorreu de eu publicar aqui o que havia comentado dias antes em um post do blog vizinho de onde veio o comentário fruto da publicação de hoje. Um emaranhado contato para dizer que adoro essas histórias, esses alinhavos, retalhos, remendos, essas interligações, por acasos ou não.
Pular elástico e minha infância são sinônimos, objetos diretos, companheiros inseparáveis e como modéstia não vem no pacote ser ariana, eu arrasava. Do tornozelo ao pescoço, não tinha pra ninguém e quando não havia quem segurasse o elástico para mim, eu, como milhares de garotas, colocava duas cadeiras de costas uma para outra, na distância ideal, passava o elástico e cantarolava: "Ono um, ono dois, ono três, zig zag, zig zag" ou "Seu marido morreu e deixou você carregada de filhos, foi um, foi dois (e eu acabava com a pobre da mulher enchendo ela de filhos). 
Os elásticos lá em casa, pedíamos geralmente, com beicinho e cara de netas adoráveis a minha vô que pegava uma peça retangular na sua máquina de costura, cortava um pedaço e amarrava na ponta, em tamanhos menores fazia o mesmo para amarrarmos os cabelos e irmos para escola nos achando. 
Quando o tempo era de vacas magras, remendávamos os elásticos folengados retirados dos cós das roupas já alaçadas, que ganhariam um elástico novo. Lá em casa as roupa passavam entre irmãs e também vinham de primas, assim como iam para os pobrinhos depois.
Se hoje tivesse por aqui meninas brincando eu me convidaria, desconsideraria minhas 38 primaveras. Para fechar com a estima toda trabalhada no dourado, me ocorreu que minha professora de yoga queria saber como eu tinha tanta elasticidade, tão óbvio, tão sinônima a resposta e só descobri escrevendo esse post: pular elástico, elasticidade, tudo a ver.
Então, bora essa vidinha parada rever Fase bebês, adolescentes e em qualquer idade, praticar a elasticidade, o movimento faz bem de imediato, a curto, médio e longo prazo. Hoje é sexta-feira dia de esticar no sentido boêmio e na vibe do corpo são, mente sã, fica a dica de no final de semana se mexer e a cabeça espairecer.

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