"Olha devagar para cada coisa
Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu"
Pe Fábio de Melo
Vivemos tempos difíceis é um comentário comum, eu diria que desconcertantes também, pela falta generalizada e escrachada de limites, de modos, falta de pensar e ponderar antes de falar, escrever, publicar e pelo excesso de velocidade. Acho um desperdício essa mal lida com tempos tão férteis e ricos, de onde e por onde brotam a todo momento coisas maravilhosas e acessíveis ao olhar, fazer, ir, provar, viver e pouco se faz e se vê e se vive de fato, por inteiro, porque as pessoas se movem pelo instantâneo, pela superficialidade.
É como se todo mundo tivesses em alta velocidade, vivendo uma coisa pensando em outra, sem entrega, em ritmo e intenções de competição, sempre com novas e maiores necessidades e uma falta de tempo que na verdade é má administração do tempo e das prioridades, pressa que é mais agitação que compromissos, amarguras que são fruto de temores causados pelo cansaço e por inversão de valores, máscaras que confundem os outros e a si próprios.
Ter liberdade, livre acesso, multi possibilidades e tarefas é mais que viver parecendo um móbile solto num furacão e qualquer calmaria dar solidão, ser livre, múltiplo e feliz é se dar ao luxo de contemplar o sol nascer cedinho ou se despedir no final do dia, andar de mãos dadas, ficar abraçado com quem ama falando besteiras ou calados pensando em nada. É não ter compromissos agendados, é dizer não, não quero, não vou, porque não. Eu paro o mundo, o meu e em volta vez ou outra, desço, dou uma reenergizada, alongo, respiro, suspiro e volto pro furacão. Fica a dica!
Ter liberdade, livre acesso, multi possibilidades e tarefas é mais que viver parecendo um móbile solto num furacão e qualquer calmaria dar solidão, ser livre, múltiplo e feliz é se dar ao luxo de contemplar o sol nascer cedinho ou se despedir no final do dia, andar de mãos dadas, ficar abraçado com quem ama falando besteiras ou calados pensando em nada. É não ter compromissos agendados, é dizer não, não quero, não vou, porque não. Eu paro o mundo, o meu e em volta vez ou outra, desço, dou uma reenergizada, alongo, respiro, suspiro e volto pro furacão. Fica a dica!