Janelas, varandas, terraços
Cercas, portas, portões
Sótãos e porões
Almas e corações
Estejam abertos
Para vermos tudo que nossos olhos possam enxergar
Na natureza, no nosso dia-a-dia
Em nosso lar
E também além de onde os olhos e compreensão possam alcançar
Na simplicidade ou em complicada engenharia
No silêncio, barulho
Ou ao som de uma bela sinfonia
Através do olhar, cheiro, som, sabor, tato
Na espera, descanso, calmaria
E também na agitação e euforia
Nas partidas e chegadas
Que a poesia entre, desabroche, adorne
Se acomode e em nós faça morada