No vai e vem da vida, das palavras, reflexões, metáforas
"O jardim de caminhos que se bifurcam"é quase uma charada, uma parábola cujo tema é o tempo, como é o tema das tantas frases e referências a viagens de trem. Não falar a palavra tempo e querer dizê-la, não falar a palavra morte ou como me ocorreu de imediato quando comecei a cronicalizar, não falar a palavra rato, quando tem um que queremos pegar segundo indicação de Roberto, que a anos trabalha na casa de meus pais.
Segundo ele, com descrição séria do assunto e relatos de sucesso na captura dos mouses, tem que colocar a ratoeira ou armadilha e não falar também essas palavras, usar sinônimos, falar frases que tenham o sentido e que não será entendida pelo rato eu acho, ou não emitirá energias negativas. Medo, respeito, supertição no uso das palavras, comum em casos de caça, problemas a serem solucionados e maus agouros em geral.
Omitir uma palavra recorrendo a metáforas é um modo de indicá-la sem alarde, seja o nome de uma doença ou mal que no nosso entender ou sentir, não merece ser mencionado, chamado, pronunciado. Palavras, frases que falamos, na verdade que não falamos, por hábito, cultural, religioso, muitas vezes regional e familiar. Coisas de gente, da gente que me ocorreu falar. Por um quinta doce, fagueira (agradável), faceira e faladeira ou não!
Disponível em: <http://dicionariocriativo.com.br/metaforas/doces/deleite>. Acesso em: 12/09/2014.