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Pulo e emendas

Não é a toa que poesia rima com magia
Com terapia, sabedoria
Poemas são borboletas encantadas
Sem origem, pouso, porto
Presentes tanto em jardins quanto em estradas
Acompanham as primaveras
Verões, outonos e invernos
Todas as flores, todas as eras
Há poesia no olhar de quem se ama
De quem se espera
De quem nem conhecemos e em quem vemos quimeras
Na chegada, na partida, no centro, num canto
Todo dia ou vez enquanto
Nascem em casulos e voam como borboletas
Não chegam, nem se vão
Estão em nós, a dois, a sós e no meio da multidão

Pulei a sexta! Sem tempo, muitas atividades, nada programado e com uma data especial no domingo, resolvi postar nesse dia, que a maioria está de bobeira, flanando, tricotando e vim tricotar e emendar o blá blá blá na segunda, para já pegar no tranco. 
Especial é a data de hoje pois nasceu nela um escritor amado e uma amiga amada. Falando em emenda, alguns dias seguintes a minha ida sonhada a Bienal de Sampa, em que vou conhecer pessoalmente essa amiga, vou participar de um Colóquio de Literatura Brasileira que vai acontecer aqui em Salvador na sua quarta edição e que até me inscrever não sabia o que significava Colóquio (quem não sabe, como respondi outro dia a uma amiga, a internet tem dicionário além de face, perdãozinho pelo desaforo). 
A partir da participação como ouvinte farei o que muitos fazemos, irei pela primeira vez a dois lugares que sempre penso e ir e nunca vou, que tenho vontade, mas tá ali, sabe como é? Muito feio isso! 
Um esteve ali, ao lado (ao lado mesmo) da escola onde estudei da alfabetização ao 3º ano do ensino médio e não entrei lá, achava lindo o casarão, nada aconteceu lá que eu tivesse tido a oportunidade ou conhecimento para ir, por curiosidade, nem que fosse no jardim da frente, foi ficando pra depois. O lugar é a Academia de Letras da Bahia. O outro lugar é nada menos que a Fundação Casa de Jorge Amado, casario azul e infante no Pelourinho, por onde eu já passei muitas vezes e nunca entrei. E muita coisa acontece lá, mas nunca vou. Ansiosa!
Pois bem, para Jorge meu salve, para minha amiga Ana meu aceno de lenço laranja. Para ambos a poesia abaixo da ilustração, tirada da minha pastinha de escritos ainda não divididos, como quem tira um papel de carta da coleção e escreve para alguém querido.

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