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Channel: Meu Blog e Eu
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Dos dilemas

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Eu esses dias estive num dilema danado
Se só postava depois da copa
Se vinha fazer posts juninos
Se curtia essa pausa de blogar e visitar os blogs amigos
Ou se alimentava o lado da falta, do costume e da saudade
Além da responsabilidade e gratidão pelos pedidos de post
Adoro essa parte!
E eis que ontem fui ber o pop filme baseado no livro
"A culpa é das estrelas"
Com minha celestial sobrinha fã
E entre risos, lanches, selfies e tudo mais antes do filme
E as lágrimas depois
Confesso adolescentemente que gostei
E do mito de Sisifo
A história de amor
De pais, filhos, de Anne Frank
Idealizações que fazemos de escritores e histórias
Pessoas, lugares
E o calvário que é o câncer 
Ainda mais na turbulência que é a adolescência
De mensagens póstumas e funerais quer são para os que ficam e não para os que vão
Um tal filosófico Dilema do bonde
Que eu nunca tinha ouvido falar e assim, que cheguei em casa fui pesquisar
Em resumo o dilema entre razão e emoção
Que acomete a qualquer mortal
E eu trouxe para dividir com vocês
O dilema proposto para reflexão é o seguinte
Você está a bordo de um bonde descontrolado, que matará cinco pessoas que se encontram amarradas. Existe, contudo, outra possibilidade: puxar uma alavanca e desviar o trem para um trilho lateral, onde encontra-se amarrado um único indivíduo. O que você faria.
A maioria acha moralmente correto matar apenas uma pessoa ao invés de cinco
Agora mudemos o cenário, você está atravessando sobre a linha férrea e próximo a você está um homem atrapalhando o acesso a uma alavanca que impedirá o trem de matar 5 pessoas amarradas ao trilho. Você poderá deixar o trem seguir adiante ou empurrar o homem empacado a frente da alavanca sobre os trilhos, que deterá o trem e salvará as cinco vidas. Você jogaria o homem na rota do trem?
A maioria das pessoa pensa muito nessa proposição. E a reflexão movida pela razão é que há pouca diferença entre os dois cenários, do ponto de vista da mente analítica: em ambos os casos uma pessoa morre para salvar cinco. Seria de se esperar que as pessoas questionadas fizessem um julgamento moral e respondessem da mesma maneira aos dois cenários. Mas isso está muito longe da realidade. 
Muitas pessoas questionadas quanto a justificativas para suas respostas, respondem que é mais instintivo o primeiro caso, que são muito diferentes os casos, ou que não sabem explicar.
Na vida cotidiana temos comportamentos diferentes para casos bem iguais, somos bastante incoerentes e da reflexão de algo assim tão grande levado para as situações menores podemos moldar e nossos gestos, buscar equilibrar razão e emoção e no íntimo sabermos que dilemas são parte de nós.

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