Para sair dos códigos de barras e marras
Foi o nome que dei a essa ilustração que pesquei por ai
"A tecnologia não deve ser descartada
O que não pode é ela nos submeter"
Frase que recortei das tantas que ouvi, aplaudi e assinei embaixo
Ditas por Mario Sérgio Cortella, filósofo e educador
Em vídeo indicado por um blog vizinho
Clica aqui para assistir, ri, rir para não chorar, refletir, mudar, compartilhar
Concordo com tudo que o palestrante diz e o que diz nas entrelinhas e dentre as muitas necessidades destacadas é urgente que eduquemos nossa paciência e a dos outros. Vivemos num mundo despamonhalizado, um mundo de pessoas, comportamentos e valores tipo miojo. Um mensagem mandada pelo celular tem que ser prontamente respondida, uma pergunta em meio a um gole d'água, a internet conectada assim que o computador é inicializado e se não estiver funcionando o cara da companhia ou alguém em casa com habilidades internéticas tem que parar na hora o que quer que esteja fazendo. Tipo caldo de cana, põe a cana e sai o suco, senso de urgência latente, barulho e informação 24 horas. Pausa, reflexão, espera, educação parecem ser coisas fora de moda. Responder a e-mail´s que não foram lidos por falta de tempo ou desprezo mesmo, retornar a ligações, ser gentil é demodê.
E eu, nesse quesito, sou no tempo das cavernas, de almoço demorado com papo durante e depois, com a TV desligada as vezes, de sair para almoçar sem hora marcada para voltar, tipo em restaurantes de forno a lenha. De saber do que gosta meu marido, das coisas genéricas e das bem pessoais e específicas, e também o que gosta meu filho, sobrinhos, irmãos, amigos.
Atendo ao telefone do marido fazendo intermediações, presença pessoal no móvel modo de se comunicar, sem o: Alô, bom dia, boa tarde, boa noite, quero falar com fulano, ele pode falar, com quem eu falo e comunicações preliminares contidas nas ligações para os telefones fixos. Procuro saber e memorizar os nomes dos colegas de trabalho dele, de suas esposas, filhos, gostos, bem como do moço da padaria onde vou todo dia, da moça do salão.
Miojo não. Sou do gosto, aroma, folha em volta, amarradinho da pamonha, do tempo necessário, fogo gasto e doçura da ambrosia, da massa de macarrão feita em casa com molho de tomates frescos, de alho amassado no pilão, de catar pinha(anona, fruta do conde) para fazer suco, do certo ao invés do prático e vou muito bem, obrigada!
E eu, nesse quesito, sou no tempo das cavernas, de almoço demorado com papo durante e depois, com a TV desligada as vezes, de sair para almoçar sem hora marcada para voltar, tipo em restaurantes de forno a lenha. De saber do que gosta meu marido, das coisas genéricas e das bem pessoais e específicas, e também o que gosta meu filho, sobrinhos, irmãos, amigos.
Atendo ao telefone do marido fazendo intermediações, presença pessoal no móvel modo de se comunicar, sem o: Alô, bom dia, boa tarde, boa noite, quero falar com fulano, ele pode falar, com quem eu falo e comunicações preliminares contidas nas ligações para os telefones fixos. Procuro saber e memorizar os nomes dos colegas de trabalho dele, de suas esposas, filhos, gostos, bem como do moço da padaria onde vou todo dia, da moça do salão.
Miojo não. Sou do gosto, aroma, folha em volta, amarradinho da pamonha, do tempo necessário, fogo gasto e doçura da ambrosia, da massa de macarrão feita em casa com molho de tomates frescos, de alho amassado no pilão, de catar pinha(anona, fruta do conde) para fazer suco, do certo ao invés do prático e vou muito bem, obrigada!