Falei aqui, na verdade escrevi, sobre prendas manuais que na minha opinião vão além de treino das habilidades. Apesar dos pesares e das maravilhas contemporâneas acho que vale praticar e preservar velhas práticas e hábitos. E além de fazer artesanato, fazer reparos é um convite a não descartar e com isso produzir menos lixo, não se desgastar e gastar com prestação de serviços.
O mundo tem concerto e as coisas também. Clica aqui para ver uma matéria bem legal sobre por mãos as obras. Lembro que meu pai tinha e ainda deve ter, um livro grande, pesado, de capa dura, amarela com letras pretas, dentro muitas ilustrações e instruções sobre: Faça você mesmo. Prateleiras, gambiarras, reparos de todo tipo, do fácil ao difícil e eu pequena com visão fontana e ariana já se achando doutora dos fáceis, espiava os mais avançados concertos de olho nas dicas extras e experiência de S. Guillermo.
Legal e para quem não sabe, atual, além da moda da reciclagem, é um movimento prol concerte em casa. Em muitos países de onde as modas vem de jegue pra cá e em comunidades com menos visibilidade na mídia, a prática é levada a sério, como economia, independência, rapidez nas soluções, como lazer também e feita cada um no seu canto ou em conjunto.
Hoje o universo de possibilidades e acesso a peças de todo tipo, que podem vir de qualquer parte do mundo via correio, facilita e barateia o que as vezes não mensuramos podemos economizar e concertar. Basta virar hábito e resolver você mesmo o que muitas vezes parece um bicho de sete cabeças, um parafuso folgado que torna uma cadeira um monstro e na verdade o primeiro passo é encarar, ter boa vontade e disposição para dar um jeito no que tiver com defeito. No mundo virtual há vídeos, passo a passo, grupos, manifestos de concertadores.
Hoje o universo de possibilidades e acesso a peças de todo tipo, que podem vir de qualquer parte do mundo via correio, facilita e barateia o que as vezes não mensuramos podemos economizar e concertar. Basta virar hábito e resolver você mesmo o que muitas vezes parece um bicho de sete cabeças, um parafuso folgado que torna uma cadeira um monstro e na verdade o primeiro passo é encarar, ter boa vontade e disposição para dar um jeito no que tiver com defeito. No mundo virtual há vídeos, passo a passo, grupos, manifestos de concertadores.
Para entrar na moda e sair desse labirinto do "Sai mais barato comprar outro que concertar", clica, aqui, aqui, aqui e pesquisa por ai. E se não tiver, providencia uma caixa de ferramentas, aqui tem de gente grande e de brinquedo dos tempos de infância de meu filho, que era um concertador de mão cheia, mestre de obras prontas como dizia meu pai, com ferramentas de todos os tipos, das plásticas as motorizadas, com luzes e barulhos e que apesar de marteladas serem a solução preferida, ele sabia o nome de todas as muitas ferramentas, para que serviam e desenhava elas, esquemas de concertos e construções.
Aprender e inventar técnicas de segurar e deixar secar o que está colando ou pintado, como pregadores, cordão amarrado, filhos desocupados é parte do processo. Marido diz que sou um boa herdeira de Seu Guillermo no quesito concertos e afins, habilidades de Pereirão, apesar das unhas sempre impecáveis. E não me venham com a conversinha fiada e afiada de não levo jeito, não sei e blá, blá, blá. Se mecham ai, desaparafusem, martelem, lixem, serrem, desmontem e montem bem montadinho. Sejamos curiosos(as), concertadores(as), atentos(as) nos reconheçamos capazes, comemoremos dizer: Fui eu que concertei! Deixa que eu resolvo! Isso é moleza pra mim!
Aprender e inventar técnicas de segurar e deixar secar o que está colando ou pintado, como pregadores, cordão amarrado, filhos desocupados é parte do processo. Marido diz que sou um boa herdeira de Seu Guillermo no quesito concertos e afins, habilidades de Pereirão, apesar das unhas sempre impecáveis. E não me venham com a conversinha fiada e afiada de não levo jeito, não sei e blá, blá, blá. Se mecham ai, desaparafusem, martelem, lixem, serrem, desmontem e montem bem montadinho. Sejamos curiosos(as), concertadores(as), atentos(as) nos reconheçamos capazes, comemoremos dizer: Fui eu que concertei! Deixa que eu resolvo! Isso é moleza pra mim!