Assisti dia desses a uma entrevista de Marília Gabriela com o neurocientista Rodrigo Bressan e peneirando apenas uns cristaizinhos do muito do que ele falou, é uma necessidade urgente e alarmante hoje da sociedade, cuidados além de com as doenças físicas (para as quais os tratamentos avançam). As doenças mentais tem uma grande lacuna de estudos avançados, seriedade na parte diagnóstica e executiva, falta de formação e investimento em profissionais e centros de atendimento, deficiência no acesso e tudo isso e outros fatores consequentes prejudicam a saúde mental individual e coletiva numa velocidade incompatível a que o mundo está adoecendo.
Além dessa constatação e alerta, o Dr. Bressan fez uma ponderação que eu julgo necessária se discutir, tanto no meio médico, quanto na mesa do jantar ou nos bares, que a necessidade de nos policiarmos quanto ao volume de informções que acessamos, buscamos, consumimos, pois segundo ele, entendido do assunto, nosso cérebro é limitado.
Sim! Mesmo com os avanços e seus milhões de circuitos, nossa capacidade de armazenamento e depuração é limitada. São muitos canais de tv, internet, celulares e outros eletrônicos, velhas e novas tecnologias que oferecem muitas informações. Muitos canais de comunicação, muitos compromissos pessoais, sociais, profissionais, muitas necessidades de consumo, muitas opções. Acesso muito fácil e rápido a tudo, o significado de uma palavra, uma localização geográfica, qualquer tipo de resposta em um clique, um infinito e múltiplo universo de informações, acessados por pessoas de todas as idades, desde a infância ou de repente, após ter-se vivido dentro de um universo mais limitado.
E daí? O que acontece, em inglês: over load e em bom português: sobrecarga,. Trocando em miúdos, um leque de sintomas: cansaço mental, falta de atenção, agitação, desânimo, deformação de valores, falta de limites, falta de foco, competição, busca por não se sabe o que, sentimento de estar como popularmente se diz: de saco cheio o tempo todo, como a ave da ilustração de penas cheias ou como baiacus em estado de alerta, gatilho sempre a postos e disparado por nada, comprometimento de espaço com informações inúteis, tomada de decisões por impulso ou por influências externas, doenças mentais e físicas.
E assim caminha a humanidade, sem querer saber de passos de formiga, de dizer não, de cultuar o silêncio e a reflexão. E eu sugiro, cá com minha nenhuma formação na área de neurociência, apenas como observadora, em linguagem bem leve e acessível, tipo desenho animado, que cada coloque peneiras nos olhos, nos ouvido, nos dedos (para os compulsivos cliques) e uma bem grande no cérebro, para filtrar tudo que há, para se limitar por escolha, por gosto e pelo que o doutor falou, por recomendação médica, porque assim como na moda, na alimentação, na vida, tudo demais é sobra, menos é mais.
Sim! Mesmo com os avanços e seus milhões de circuitos, nossa capacidade de armazenamento e depuração é limitada. São muitos canais de tv, internet, celulares e outros eletrônicos, velhas e novas tecnologias que oferecem muitas informações. Muitos canais de comunicação, muitos compromissos pessoais, sociais, profissionais, muitas necessidades de consumo, muitas opções. Acesso muito fácil e rápido a tudo, o significado de uma palavra, uma localização geográfica, qualquer tipo de resposta em um clique, um infinito e múltiplo universo de informações, acessados por pessoas de todas as idades, desde a infância ou de repente, após ter-se vivido dentro de um universo mais limitado.
E daí? O que acontece, em inglês: over load e em bom português: sobrecarga,. Trocando em miúdos, um leque de sintomas: cansaço mental, falta de atenção, agitação, desânimo, deformação de valores, falta de limites, falta de foco, competição, busca por não se sabe o que, sentimento de estar como popularmente se diz: de saco cheio o tempo todo, como a ave da ilustração de penas cheias ou como baiacus em estado de alerta, gatilho sempre a postos e disparado por nada, comprometimento de espaço com informações inúteis, tomada de decisões por impulso ou por influências externas, doenças mentais e físicas.
E assim caminha a humanidade, sem querer saber de passos de formiga, de dizer não, de cultuar o silêncio e a reflexão. E eu sugiro, cá com minha nenhuma formação na área de neurociência, apenas como observadora, em linguagem bem leve e acessível, tipo desenho animado, que cada coloque peneiras nos olhos, nos ouvido, nos dedos (para os compulsivos cliques) e uma bem grande no cérebro, para filtrar tudo que há, para se limitar por escolha, por gosto e pelo que o doutor falou, por recomendação médica, porque assim como na moda, na alimentação, na vida, tudo demais é sobra, menos é mais.