Acho criativos, providenciais, práticos e as vezes incríveis os móveis e soluções para espaços pequenos das muitas imagens e demonstrações que são sem discussão um show de designer, em programas de tv e na internet. Há cada vez mais apartamentos tipo studio e lá estão os móveis multi-uso, dobráveis e inventivos a muito presentes nos tradicionais trailers americanos, esse da imagem vale informar é uma casa de passarinhos.
Viajo nas engenhocas, desejo algumas, mas confesso com a consciência da cada vez maior falta de espaço urbano, que sou espaçosa, adoro salas enormes, cozinhas enormes, banheiros, quartos, tudo bem grande. Morar numa fazenda ou num castelo, por exemplo, eu faria gosto.
E não me venham fazer a pergunta: Quem limpa? Ora! Eu, marido, filho, secretárias, vassouras, água, sabão, fazer limpeza é terapêutico, não mata e faz pareja com academia, sem ter que arcar com a mensalidade. Lembrei com essa observação de um amigo que fazia graça por a esposa grávida dizer que tinha vontade disso e daquilo e ele pensar que ela bem podia um dia ou outro acordar e desejar lavar o carro dele.
Voltando para os espaços e móveis compactos, fico pensando na pessoa chegando em casa cansada e tendo que fazer movimentos e posições de yoga para desencaixar a cama de dentro de sei lá onde, para pegar as cadeiras que ficam enfiadas milimetricamente em um canto, sem falar que o sofá as vezes é encaixado colado no fogão e cair nele com preguiça de cozinhar pode trazer um cheiro de bife da última vez em que se cozinhou de enlouquecer o estômago. Enfim, resolvi compartilhar meus pensamentos para cronicalizar e rir, apelando a máxima de que rir em apertos é o melhor remédio.