Outro dia Clara, uma das filhas de uma amiga, clareou e adoçou uma de minhas publicações, ver aqui. Eu não a conheço pessoalmente mas sei de suas histórias através do blog de sua mãe e sabendo que ela tem uma irmã, chamada Bruna e sendo eu de uma turma de quatro irmãos, sempre gostei de tudo repartido, tem para um tem que ter para todo mundo, nem que seja uma tarefa difícil como dividir uma bala em quatro.
Ela não é essa garota da imagem, que foi pescada na web, sem uma fonte precisa. Bruna quando tinha quatro anos teve um sonho que contou para mãe e que ao meu ver, revela nas entrelinhas um que de coletivo dos nascidos gêmeos, o sentir humano de toda criança e o entender com poéticos porquês.
"- Tive um sonho muito esquisito.
- Esquisito como? Conta!
- Foi depois que a gente foi ao circo.
Sonhei que o palhaço foi tomar banho e esfregava, esfregava o rosto, mas não conseguia tirar o vermelho do nariz.
Não é esquisito?
Sonhei que o palhaço foi tomar banho e esfregava, esfregava o rosto, mas não conseguia tirar o vermelho do nariz.
Não é esquisito?
(Pensei antes de responder.)
- Não há nada de estranho, Bruna!
O vermelho do nariz não saiu porque não vai sair nunca.
O vermelho do nariz não saiu porque não vai sair nunca.
- Como nunca?
- É que a alegria e a graça pertencem ao palhaço e não podem ser lavadas. Quem é que não acha graça do nariz do palhaço?