Resolvi dividir histórias pitorescas de pés de árvores inventadas. Não sei quem inventou isso de: pé, acho que é uma piora dos nomes, Goiabeira, Limoeiro, Laranjeira é muito mais faceiro e brejeiro que pé de goiaba, pé de limão ou pé de laranja. É ou não é? Podem dizer que não. E por que pé? Não sei e não pesquisei.
Um das histórias que vim contar é da minha já tão longe infância. Lembrei dia desses que morria de medo de engolir chiclete (goma de mascar) pois diziam que ia nascer um pé de chiclete na barriga da gente. Também nasceria pés de outras coisas não engolíveis e eu não queria minha barriga explodindo em copas e raízes.
Meu filho, por sua vez, que a infância fica mais distante a cada dia, achava e tenho registrado nos guardados que anotei de sua tiradas de criança, que camarão dava em árvore. Já me peguei várias vezes a imaginar os crustáceos dependurados em galhinhos. Um pé de camarão em minha imaginação é bem bonitinho. Desenha-me um pé de camarão?
Para arrematar o atentado a botânica e também a fauna, a imagem que ilustra a postagem (o maior tamanho que coube foi esse, que achei pequeno), é de um pé de cappuccinos, carregado de passarinhos, com uma vaca que voa e faz chover leite. A ilustração mágica eu recebi por e-mail, a um tempo atrás, da amiga AnaPaula.
Ah como seria fenomenal, um quintal, com um pé de cappuccino e outro de expresso para chamar de meus. Desejo de um sexta de bençãos, pés no chão e asas na imaginação! Inté segunda!
Ah como seria fenomenal, um quintal, com um pé de cappuccino e outro de expresso para chamar de meus. Desejo de um sexta de bençãos, pés no chão e asas na imaginação! Inté segunda!