"O arqueiro mira o alvo na senda do infinito
E vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria
Pois assim como ele ama a flecha que voa
Ama também o arco que permanece estável"
O autor das palavras é Khalil Gibran, nascido em 6 de janeiro de 1883, nas montanhas do Líbano, cercado por cedros milenares. Tinha apenas oito anos o futuro ou já escritor, poeta, filósofo, pintor quando um temporal caiu sobre sua cidade, olhando fascinado para a natureza em fúria ele abriu a porta e saiu a correr com os ventos. Quando a mãe o alcançou, apavorada, ele responde: "Mas, mamãe, eu gosto das tempestades".
Meu filho por exemplo, sempre gostou de monstros e Bernardo, um amigo mirim, de trilhos. É com os monstros que encaramos e com os que sabemos ser inventados e inofensivos que aprendemos a ser destemidos e fortes. É pelos trilhos parados, por onde trens e pessoas passam e tudo segue, que histórias vem e vão. É pelas conexões de leituras, lembranças, pensamentos, aprendizados, ensinamentos, amizades que muitas histórias vem e vão.
Fiz uma postagem sobre a EditoraArqueiro e seu fundador sexta passada e na sintonia das histórias que unem, a amiga Ana, mãe de Bernardo e Julia foi a uma feira de livros com eles e lá estava um stand da Editora Arqueiro que talvez passasse despercebida. Ela então me contou essa história e ao pesquisar e não achar um pensamento de Khalil Gibran que li em um livrinho que folheie na Livraria Cultura, a conexão arqueiria me fez achar o que trouxe para costurar mais esse retalho flechado.
Fiz uma postagem sobre a EditoraArqueiro e seu fundador sexta passada e na sintonia das histórias que unem, a amiga Ana, mãe de Bernardo e Julia foi a uma feira de livros com eles e lá estava um stand da Editora Arqueiro que talvez passasse despercebida. Ela então me contou essa história e ao pesquisar e não achar um pensamento de Khalil Gibran que li em um livrinho que folheie na Livraria Cultura, a conexão arqueiria me fez achar o que trouxe para costurar mais esse retalho flechado.
“Há os que dizem que nosso destino está ligado a terra como uma parte de nós, pois somos parte dela. Outros dizem que o destino é entrelaçado como um tecido, de modo que o destino de um se interliga com os de muitos outros. É por isso que procuramos ou lutamos para mudar. Alguns nunca encontram. Mas há os que são guiados.” Palavras de Mérida, a arqueira da imagem, personagem principal do filme Valente da Disney que vai ser assunto de outra postagem. Aguardem!